terça-feira, 24 de abril de 2007

Inclusão e tecnologias assistivas

"Todos aprendem quando crianças com deficiência vão à escola junto com as outras."
Esta frase é destaque na capa da revista Nova Escola edição especial sobre a Inclusão que trás alguns exemplos de como as tecnologias assistivas vêem colaborando na aprendizagem de crianças com deficiência:
- Um menino de Brasilia com deficiência visual começou a apresentar resistência a trabalhar com a máquina de escrever em braile, preferia escrever com letras grandes em folha branca, mas sua visão baixou mais um pouco e a escola conseguiu um laptop, com Dos Vox, programa que transforma escrita em áudio. Ele ouve as intruções das tarefas em um fone de ouvido ligado ao laptop, digita e grava em disquete os trabalhos para que o professor os corrija.Com o auxilio do laptop o menino participa das atividades:"adoro fazer redação e estudar Geometria" diz o menino.
-Para quem não enxerga ou não consegue se movimentar as tecnologias assistivas possibilitam um aprendizado mais fácil. Esta tecnologia é composta de recursos que auxiliam na comunicação, no aprendizado e nas tarefas diárias. Existem as chamadas altas tecnologias, por exemplo, livros falados, softwares ou teclados e mouses diferenciados. Existem recursos para comandar o computador por meio de movimentos da cabeça, o que ajuda quem tem um lesão medular e não pode mover as mãos.
Os exemplos acima confirmam a importância das tecnologias assistivas na aprendizagem e na inclusão de pessoas com deficiência.Entre os inclusivos mostrados nesta revista está um acionador que faz a função do clique do mouse e pode ser ativado ao bater ou fechar a mão, puxar um cordão, piscar, soprar,sugar... Este acionador pode ser colocado em qualquer parte do corpo do aluno, possibilitando o acesso a livros virtuais, brincar com jogos e até digitar, usando um teclado virtual.
A colega Fátima não está conseguindo postar neste blog, já reenviei várias vezes o convite e tentei ajudá-la, mas o problema continua. Recebi por email uma postagem sua sobre as tecnologias assistivas e estou publicando:
"Tecnologias Assistivas e uma ação política positiva Ao analisar os textos sugeridos pelas profª e colegas, fiquei curiosa em saber algumas ações práticas e procurei acessar sites voltados à cidadania. Para minha felicidade, encontrei algumas ações políticas positivas para as pessoas com necessidades especiais. Vou destacar a acessibilidade do portal da Câmara dos Deputados: programa que lê em voz alta tudo o que está escrito na tela do computador - DosVox, que pode ser copiado na página da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): www.ufrj.br/servicos. Também orientações pela UFRGS. Existem também outros equivalentes disponíveis no mercado. Ah, e o computador deve estar equipado com sistema multimídia. Dessa maneira, o usuário pode navegar no site usando a tecla TAB no lugar do mouse.Vale a pena conferir:http://www.plenarinho.gov.br/camara/Reportagens_publicadas/camara-mais-perto-dos-deficientes-visuais

Um comentário:

Fátima disse...

Para todo o grupo, pois não consigo entrar no blog para publicar.
A Escola para as pessoas com necessidades educacionais especiais é na essência aquela que representa:

Escola para todos.
Compromisso de toda comunidade escolar.

Que tem a convicção de que não existe o aluno ideal, o que existe são seres humanos com características diferentes e ritmos de aprendizagens, (curiosidades, necessidades educacionais especiais...) que sempre necessitam do outro, côo todos necessitamos uns dos outros.
Nesse contexto, cabe ressaltar que as tecnologias assistivas possibilitam superar os limites do dia-a-dia que se impõem para as pessoas com necessidades especiais. Para a escola regular que atualmente abraça a inclusão, cabe acima de tudo realizar adaptações curriculares que possibilitem contemplar o acesso aos conteúdos dos educandos com necessidades educacionais especiais, bem como os recursos pedagógicos e principalmente a preparação pedagógica de todos os professores.
Disponibilizar o DOSVOX à comunidade estudantil requer além de conhecer e saber utilizar, a necessidade de vislumbrar seu uso para que os educandos com necessidades especiais adquiram habilidades e competências que os tornem autônomos, adaptados e integrados no meio escolar e na própria comunidade.