domingo, 29 de abril de 2007

deficiência visual

Projeto de Aprendizagem desenvolvido por cursistas colegas do curso de pós graduação que investigaram e apresentam mais informações sobre TAs para deficientes visuais por abordarem a alfabetização de deficientes visuais.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Perguntas e aprendizagens

1) As perguntas que nortearam o trabalho:

O que são e quais as principais tecnologias assistivas mais conhecidas no atendimento dos portadores de necessidades educativas especiais?

Estas continuam dúvidas minhas:
Qual é o embasamento para promover a acomodação de crianças com necessidades especiais em classes comuns de alunos sem uma equipe de apoio bem preparada para promover o atendimento especial?
Vejo que as tecnologias assistivas existem como recurso para atendimento as pessoas com necessidades especiais mas como poderão ser inseridas num contexto educacional escolar?

Ou que estrutura poderá ser criada para esse fenômeno da aprendizagem ocorrer em todos os recantos desse imenso planeta de seres humanos todos especiais.

Serão as tecnologias acessórios para complementar as nossas deficiências?

2) As aprendizagens mais significativas relacionadas às necessidades especiais e às tecnologias.
Ambas são partes fundamentais dessa tarefa.

Descobertas:
Teófilo Alves Galvão Filho
www.galvaofilho.net
teofilo@infoesp.net

Definição TA:

Tecnologia Assistiva (TA) é qualquer produto, instrumento, estratégia, serviço e prática, utilizado por pessoas com deficiência e pessoas idosas, especialmente produzido ou geralmente disponível para prevenir, compensar, aliviar ou neutralizar uma deficiência, incapacidade ou desvantagem e melhorar a autonomia e a qualidade de vida dos indivíduos. (ISO 9999)

Considero uma descoberta importante o fato de haver incentivo para o aperfeiçoamento e a criação de tecnologias assistivas.

Assisti ao filme: “Meu Pé Esquerdo” que é apresentado como referência sobre superdotados e que mostra um superdotado mental com deficiência física mas que supera as suas dificuldades, é inserido socialmente e principalmente: a mãe acredita nele e estimula suas tentativas de comunicação escrita e que tem um canal de comunicação e de afeto muito bem estruturado enquanto o pai é rude e problemático. Recomendo que assistam.

Investimento nos talentos. Responsabilidade de todos.

Os superdotados estão por toda parte, nas diferentes classes sociais, espalhados por várias regiões. É preciso identificá-los e propiciar-lhes oportunidades de desenvolver seus potenciais. Reconhecer a criança com altas habilidades é um desafio que se impõe a todos.
O Conselho Brasileiro para Superdotação é uma organização não-governamental que trabalha, desde 2003, com estratégias voltadas para a formulação de políticas públicas focadas na valorização de pessoas com altas habilidades. O Conselho realiza suas atividades atuais em parceria com o Laboratório de Psicogênese do Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília.
As pessoas que marcaram a história por suas contribuições ao conhecimento e à cultura não são lembradas pelas notas que obtiveram na escola ou pela quantidade de informações que conseguiam memorizar, mas sim pela qualidade de suas produções criativas, expressas em concertos, ensaios, filmes, descobertas científicas, etc. [Renzulli & Reis, 1985]

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Deficiência visual

Este endereço a colega Fátima disponibilizou em um comentário de minha postagem.
Ela não consegue publicar no nosso blog conforme comentou por e-mail. Tentei ajudá-la por e-mail para testar novo acesso. Gurias vejam o que pode ter ocorrido.
Achei interessante deixar disponível como material sobre o tema: deficiência visual. Há um registro de depoimento de um deficiente visual socialmente incluído.

terça-feira, 24 de abril de 2007

INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE DEFICIÊNCIA VISUAL


O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de falta ou diminuição de resposta visual. De acordo com a idade de início a deficiência pode ser classificada em congênita ou adquirida. Já quanto a intensidade temos a deficiência: leve , modera e severa.
Dentre as causas da deficiência podemos considerar as infecciosas, nutricionais, congênitas: amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita; adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações retinianas relacionadas a hipertensão arterial ou diabetes.
Alguns fatores oferecem grande risco para perda de resposta visual:
· Histórico familiar de deficiência visual por doenças de caráter hereditário como por exemplo o glaucoma;
· Histórico pessoal de diabetes, hipertensão arterial e outras doenças sistêmicas que podem levar a comprometimento visual, por exemplo: esclerose múltipla;
· Senilidade.
· Não realização de cuidados pré-natais e prematuridade.
· Não utilização de óculos de proteção durante a realização de determinadas tarefas (por exemplo, solda elétrica);
· Não imunização contra a rubéola da população feminina em idade reprodutiva, o que pode levar a uma maior chance de rubéola congênita e conseqüentemente acometimento visual.

Nas crianças podemos observar alguns sinais característicos para identificação de presença de deficiência visual como: desvio de um dos olhos, não seguimento visual do objeto, não reconhecimento visual de familiares, baixo aproveitamento escolar, atraso de desenvolvimento.
No adulto podemos identificar o borramento súbito ou paulatino da visão. Em ambos os casos são vermelhidão, mancha branca nos olhos, dor, lacrimejamento, flashes, retração, do campo de visão que pode provocar esbarrões e tropeços nos móveis.
O diagnóstico de deficiência visual é dado por oftalmologista através de exames subsidiários. No caso em que a deficiência visual está caracterizada deverá haver uma avaliação que lhe proporcionará indicação de auxílios ópticos especiais com orientação de seus usos e adaptação.



O que é o Braillle?

O Braille foi criado por Louis Braille aos 15 anos. Ele é um sistema de escrita utilizado pelos cegos. È composto por seis pontos em relevo, que formam sessenta e três combinações. Com ele é possível fazer letras, números, símbolos químicos e matemáticos.

Sorobã- é um aparelho japonês utilizado para cálculos . funciona como uma calculadora rápida.

A escrita em Braille pode ser feita de vária maneiras.

A mais antiga é a REGLETE DE PUNÇÃO:


A pessoa prende o papel na reglete e com o punção vai fazendo todos os pontos que formam as letras.
Outra maneira é a máquina de datilografia:

Existem vários tipos de máquinas de datilografia e com ela o trabalho de escrita é muito mais rápido que o reglete, pois a pessoa não precisa fazer ponto a ponto com o punção.

A TECNOLOGOGIA PARA SUPERAR LIMITES DO DIA-A DIA

Com o avanço da tecnologia já é possível produzir um Braille de alta qualidade em impressoras especiais. Também se tornou possível imprimir gráficos, o que não era possível em máquinas de datilografia.

Impressora em Braille.


Programas:
JAWS para Windows
Software revolucionário para pessoa com deficiência visual
O JAWS foi traduzido e adaptado para sua comercialização no Brasil pela Laramara – Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual.
O computador fala desde o primeiro momento

Durante a instalação falada, o software guia-o em todos os passos, permitindo que você selecione um entre os vários idiomas (inclusive português falado no Brasil) do sintetizador Eloquence, que funciona com a maioria de placas de som do mercado.
.

Aplicativos populares aos quais JAWS dá acesso

Gerenciadores de e-mail, Tratamento de Texto, Planilhas Financeiras, Navegadores de Internet, Aplicativos de Gerenciamento de Projetos e de Pesquisas, Softwares de Apresentações, Software de Desenvolvimento para a Internet e Softwares de Gerenciamento de Bases de Dados.

O leitor de telas com a linguagem de scripts mais sofisticada

Permite adaptar o JAWS e estender sua capacidade para trabalhar com outros aplicativos do Windows ou de outros fabricantes de software.

Acesso aprimorado a:

Microsoft Office 2000 e 97 (Word, Excel, Outlook eOutlook Express, Power Point, Access e Front Page); Corel Wordperfect, Quattro Pro, Lotus Notes, Internet Explore 5.x, Eudora Pro, Real Player, AOL Instant Messanger, WinFaxPro, Juno E-mail, etc.
Outras características

Sistema sofisticado de teclas de atalho. Poder de um aplicativo de 32 bits, que permite um alto desempenho. Apoio para Java Access Bridge, da Sun Microsystems. Saída para linhas braile. Integração com o software Magic de ampliação de tela para usuários com baixa visão.

Facilidade de personalizar as configurações:

Configuração de voz: permite escolher pessoa (homem, mulher, criança); velocidade, timbre, eco do teclado. Configuração da verbosidade: permite selecionar a quantidade de informação desejada ouvir cada elemento da tela. Configuração de dicionário de pronúncia: permite escolher a pronúncia das palavras.

Inclui CD de instrução

Cinco horas de instruções por CD, guiam o usuário passo a passo, através de uma introdução sobre o uso de Windows com o JAWS.
Lê listas de Links, Frames e Ferramentas de internet Explorer em caixas de lista.

DOSVOX

O DOSVOX é um sistema para microcomputadores da linha PC que se comunica com o usuário através de síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso de computadores por deficientes visuais, que adquirem assim, um alto grau de independência no estudo e no trabalho.
O sistema realiza a comunicação com o deficiente visual através de síntese de voz em Português, sendo que a síntese de textos pode ser configurada para outros idiomas.
O que diferencia o DOSVOX de outros sistemas voltados para uso por deficientes visuais é que no DOSVOX, a comunicação homem-máquina é muito mais simples, e leva em conta as especificidades e limitações dessas pessoas. Ao invés de simplesmente ler o que está escrito na tela, o DOSVOX estabelece um diálogo amigável, através de programas específicos e interfaces adaptativas. Isso o torna insuperável em qualidade e facilidade de uso para os usuários que vêm no computador um meio de comunicação e acesso que deve ser o mais confortável e amigável possível.
Grande parte das mensagens sonoras emitidas pelo DOSVOX é feita em voz humana gravada. Isso significa que ele é um sistema com baixo índice de estresse para o usuário, mesmo com uso prolongado.
Ele é compatível com a maior parte dos sintetizadores de voz existentes pois usa a interface padronizada SAPI do Windows. Isso garante que o usuário pode adquirir no mercado os sistemas de síntese de fala mais modernos e mais próximos à voz humana, os quais emprestarão ao DOSVOX uma excelente qualidade de leitura.
O DOSVOX também convive bem com outros programas de acesso para deficientes visuais (como Virtual Vision, Jaws, Window Bridge, Window-Eyes, ampliadores de tela, etc) que porventura estejam instalados na máquina do usuário.
O DOSVOX contava em dezembro de 2002 com cerca de 6000 usuários no Brasil e alguns países da América Latina. Nesta época, o número de usuários que acessava a Internet era estimado em cerca de 1000 pessoas.

O programa é composto por:

Sistema operacional que contém os elementos de interface com o usuário;
Sistema de síntese de fala;
Editor, leitor e impressor/formatador de textos;
Impressor/formatador para braille;
Diversos programas de uso geral para o cego, como
Jogos de caráter didático e lúdico;
Ampliador de telas para pessoas com visão reduzida;
Programas para ajuda à educação de crianças com deficiência visual;
Programas sonoros para acesso à Internet, como Correio Eletrônico, Acesso a Homepages, Telnet e FTP.
Leitor simplificado de telas para Windows
O DOSVOX vem sendo aperfeiçoado a cada nova versão. Hoje ele possui mais de 80 programas, e este número é crescente.
Plataforma mímima para execussão

O sistema DOSVOX executa em microcomputadores que executam o Microsoft Windows 95 ou superior. A plataforma mínima para o DOSVOX é um Pentium 133 ou equivalente, sendo possível executá-lo com menor velocidade em máquinas a partir de 486. O computador usado é absolutamente comum, sendo apenas necessária uma placa de som ou a disponibilidade de som "on-board".

Diversas situações do uso do sistema DOSVOX[1]
O DOSVOX é um sistema que pode ser a chave da solução para os problemas do portador de deficiência visual. São propostas as ações para soluções dessas situações.
a) formação da criança e jovem deficiente visual
A formação da criança e jovem cego e' muito prejudicada por falta de acesso a recursos, tecnologia e cultura. É até possível colocar um cego numa classe comum de escola, porém os livros são todos impressos em papel. Nessas circunstâncias, o aluno pode utilizar a tecnologia Braille para copiar e fazer seus trabalhos escolares, mas isso esbarra em pontos chaves:
· raríssimos professores sabem Braille
· sem o apoio de pessoas voluntárias (por exemplo a própria família) que se disponham a ler os livros impressos comuns, o cego ficará restrito à informação verbal transmitida pelo professor.
Ação:
Com o uso do DOSVOX o aluno pode fazer seus trabalhos sendo facilmente compreendido pelo professor. O DOSVOX, acoplado a um aparelho de "scanner" e com o uso de um programa de "Optical Character Recognition" (O.C.R.) pode ler textos em papel.
Os problemas desta ação são disponibilizar o DOSVOX à comunidade estudantil, em especial os equipamentos de scanner. Isso é plenamente viável, centralizando alguns equipamentos em bibliotecas públicas, a exemplo do que é feito na Biblioteca de Curitiba.
b) dificuldade de acesso a leitura
A dificuldade de leitura, visto no item anterior, e fundamental no estudo, acompanha sempre o cego. Por exemplo, uma pessoa que tenha ficado cega, e que já tenha uma profissão, tem totalmente tolhido seu desenvolvimento profissional. O acesso a jornais impressos só é possível via uso de "ledores", termo que designa os leitores voluntários.
Ação:
Como todos os jornais, revistas e livros hoje são produzidos por computador, o disquete pode, em geral ser lido pelo DOSVOX. Um exemplo disso, é o almanaque Abril de 1995, que já vai organizar seus textos no CD-ROM, de maneira que possam ser facilmente lidos via DOSVOX, viabilizando, assim, seu acesso à comunidade deficiente visual.
Os problemas dessa ação se relacionam à dificuldade de conscientização dos editores da importância social de tal ação, pois embora a disponibilização dos textos em disquete não acarrete despesa (uma vez que os textos já são computadorizados), provavelmente também não dará lucro comercial, pois o número de exemplares vendidos será pequeno.
Obs.: Como uma primeira ação neste sentido, a equipe DOSVOX conseguiu a liberação por parte da editora IBPI do Rio de Janeiro, a cessão para impressão em Braille no Instituto Benjamin Constant de TODA biblioteca básica de computação.
c) Os deficientes visuais não têm acesso a informações básicas para convivência social
É extremamente difícil para um cego ter acesso a informações absolutamente triviais, tais como preço de mercadorias, número de telefone, cardápios, orientações do espaço público, caixa automática bancária, etc. Por outro lado, a tecnologia informática cada vez mais domina o acesso do usuário à informação.
Ação:
Prover nas soluções tecnológicas o acesso sonoro, possivelmente utilizando a tecnologia do DOSVOX, que é aberta, e que pode ser facilmente adaptada a estes equipamentos.
As dificuldades desta ação tem a ver especialmente com conscientização dos produtores de que a tecnologia existe e é viável de ser usada, e dos compradores da tecnologia que devem solicitar que tais facilidades sejam colocadas. É importante lembrar que muitas "features" dos sistemas computadorizados são meras "firulas" para atrair o usuário, e um sistema falado pode ser um elemento altamente atrativo. Qualquer microcomputador pode falar.
d) Os deficientes visuais fora das capitais do Brasil não têm acesso a nada
Virtualmente todas as ínfimas facilidades para deficientes visuais estão localizadas nas capitais. Um cego que nasça no interior é um alijado da cultura.
Ação:
Através da ação de espalhar nas bibliotecas das pequenas cidades do interior microcomputadores, que, entre outras coisas, poderiam servir para as pessoas cegas terem acesso aos disquetes gerados nas bibliotecas das capitais, se poderia levar a cultura ao cego de cidades médias do Brasil. Em especial, via telecomunicações, os disquetes das bibliotecas das grandes cidades poderiam ser transportados para as cidades menores. O DOSVOX possui suporte a telecomunicações via telefone.
As dificuldades deste processo se referem à coordenação das interações entre bibliotecas, uma vez que praticamente todas as cidades médias, hoje em dia, já estão equipando suas bibliotecas com microcomputadores. O custo do sistema DOSVOX, sendo ridiculamente baixo, não introduz uma dificuldade maior neste processo.
Um possível modelo a seguir é o que vem sendo adotado em algumas cidades do Brasil, onde pessoas cegas montam pequenas estruturas onde ensinam a tecnologia DOSVOX (entre outras) para deficientes visuais, coordenando este trabalho com as bibliotecas públicas.
e) Os deficientes visuais poderiam ser muito mais produtivos se tivessem ensino profissionalizante adaptado.
Existem uma série de atividades, que poderiam ser perfeitamente realizadas por deficientes visuais, com preparo de nível médio, com uso do computador. Alguns desses exemplos são as atividades de telemarketing, atendimento de reclamações por telefone, recepcionista, etc... Essas atividades, naturalmente exigem um treinamento, por razões óbvias.
Devido ao despreparo do cego em atividades específicas, existem muito poucos postos de trabalho disponíveis nas empresas.
Ação:
Através da tecnologia DOSVOX, muitas oportunidades de profissionalização podem surgir. Um exemplo é o da Embratel, que está promovendo a reciclagem profissional de seus telefonistas cegos, para poder colocá-los em novos pontos dentro da empresa, em que farão essencialmente o atendimento ao público utilizando telefone e computador, prestando informações e registrando no computador reclamações e pedidos feitos por usuários.
Essa profissionalização poderia ser feita tanto nas instituições destinadas a ensino de cegos, mas principalmente, nas próprias empresas, da mesma forma que é feita para funcionários comuns.
f) o uso de computador pode dar novas oportunidades a pessoal com estudo, e que fica cego.
Existem milhares de pessoas que adquirem cegueira depois de estarem formados. Causas variadas, desde doenças até acidentes, retiram do mercado de trabalho centenas de pessoas por ano. Essas pessoas, muitas vezes, têm uma importância grande na sociedade, são médicos, juízes, advogados, engenheiros, que se vêm privados de meios para produzirem.
Ação:
Viabilizar o retreinamento das pessoas que ficam cegas, ensinando-lhes durante o período de reabilitação, o que a tecnologia pode fazer em cada caso. O simples acesso à informação de que a tecnologia existe e está disponível, viabiliza no pessoal mais culto o retorno quase imediato às atividades anteriores ou a iniciativa de adaptação destas atividades às restrições impostas pela tecnologia existente. Em última análise, representa a reintegração muito mais rápida do indivíduo à sociedade.
Pelo fato de que o DOSVOX é uma tecnologia aberta, ele pode ser usado e adaptado para uso em um sem número de atividades. Um exemplo extremo, é o de músicos cegos produzindo música por computador usando programas profissionais, acionados via DOSVOX.
g) cego deveria ter acesso à "aldeia global"
As telecomunicações são uma realidade dos tempos atuais. O transporte de informações através da rede telefônica, interligada ao sistema internacional de comunicações, utilizando tecnologia de satélite, viabiliza o transporte de informações quase instantâneo a qualquer um que disponha acesso à Internet, serviço prestado pela Embratel a custo reduzido.
Para o deficiente visual, o acesso às informações via rede, viabilizaria a recepção de jornais, informações gerais, troca de mensagens, acesso às centrais de vídeo texto, informações bancárias, etc...
Ação:
A tecnologia DOSVOX incorpora o acesso às telecomunicações através de fax-modem. O que seria desejável seria um tratamento diferenciado de tarifas para o uso do deficiente às telecomunicações. Uma instituição pública poderia centralizar o armazenamento das mensagens de correio eletrônico, e a distribuição de informações e programas destinados aos deficientes, a exemplo da RENDE, rede Nacional de Deficiente, da Universidade de São Paulo.
Através das redes públicas e de pesquisa, por exemplo, Renpac, é viável ter toda comunidade deficiente visual comunicada entre si e com o mundo, através da Internet. O custo disso é irrisório, pois o volume de informações a comunicar é compatível com o serviço que é prestado pelas BBS comerciais do país.
h) instituições tradicionais não têm meios que facilitem o acesso à tecnologia
Ter acesso à tecnologia implica mais do que comprar computadores: o material humano é o item principal. Difundir a tecnologia para as instituições que já existem é um desafio a ser vencido, uma vez que muitas vezes a mudança para incorporar a tecnologia representa um esforço que estas não estão dispostas a fazer.
Ação:
Favorecer a instalação de equipamentos e treinamento nas instituições idôneas do país. Aí, a iniciativa privada pode ter papel importante, no sentido de, a partir do pessoal treinado nessas instituições, dar-lhes oportunidade de estágio ou emprego.
i) o cego e a universidade
Atualmente na UFRJ existem menos de 10 (dez) deficientes visuais cursando cursos de graduação e pós-graduação, tais como: Informática, Matemática, Direito, etc. A causa desse pequeno número pode ser explicada por problemas sócio-econômicos do país que atingem a população de baixa renda impossibilitando-os de ingressar nas universidades, e dos poucos recursos encontrados para a formação dessas pessoas. A dificuldade é ainda maior à medida que o grau de especialização aumenta. Faltam a eles literatura especializada, equipamentos e monitoria especial.
Ação:
A universidade tem sempre atuado como o centro de produção de tecnologia. As indústrias buscam suas soluções em pesquisas desenvolvidas dentro das universidades. Assim, ela tem gradativamente conseguido papel de destaque dentro da sociedade. O que se propõe agora é a utilização dessa tecnologia já produzida no auxílio aos deficientes.
j) necessidade de treinamento de pessoal de programação para difundir a tecnologia de fala aos mais variados campos.
A tecnologia de fala existe e funciona. Aplicá-la a campos específicos exige que existam programadores e analistas de sistemas com domínio dela. Embora essa tecnologia seja simples, mas é necessário um esforço de sua difusão no âmbito técnico.
Ação:
É importante promover treinamentos e publicações em que a tecnologia seja explicada para que possa, em curto espaço de tempo, ser dominada pelo pessoal técnico.

Sites interessantes:
http://caec.nce.ufrj.br/dosvox/acoes.html

http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/

http://www.laramara.org.br/tecnologia_assist.htm

http://www.pucminas.br/nai/

http://www.serpro.gov.br/noticiasSERPRO/20041116_10
[1] Texto retirado do Site do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (vide sites interessantes)

Inclusão e tecnologias assistivas

"Todos aprendem quando crianças com deficiência vão à escola junto com as outras."
Esta frase é destaque na capa da revista Nova Escola edição especial sobre a Inclusão que trás alguns exemplos de como as tecnologias assistivas vêem colaborando na aprendizagem de crianças com deficiência:
- Um menino de Brasilia com deficiência visual começou a apresentar resistência a trabalhar com a máquina de escrever em braile, preferia escrever com letras grandes em folha branca, mas sua visão baixou mais um pouco e a escola conseguiu um laptop, com Dos Vox, programa que transforma escrita em áudio. Ele ouve as intruções das tarefas em um fone de ouvido ligado ao laptop, digita e grava em disquete os trabalhos para que o professor os corrija.Com o auxilio do laptop o menino participa das atividades:"adoro fazer redação e estudar Geometria" diz o menino.
-Para quem não enxerga ou não consegue se movimentar as tecnologias assistivas possibilitam um aprendizado mais fácil. Esta tecnologia é composta de recursos que auxiliam na comunicação, no aprendizado e nas tarefas diárias. Existem as chamadas altas tecnologias, por exemplo, livros falados, softwares ou teclados e mouses diferenciados. Existem recursos para comandar o computador por meio de movimentos da cabeça, o que ajuda quem tem um lesão medular e não pode mover as mãos.
Os exemplos acima confirmam a importância das tecnologias assistivas na aprendizagem e na inclusão de pessoas com deficiência.Entre os inclusivos mostrados nesta revista está um acionador que faz a função do clique do mouse e pode ser ativado ao bater ou fechar a mão, puxar um cordão, piscar, soprar,sugar... Este acionador pode ser colocado em qualquer parte do corpo do aluno, possibilitando o acesso a livros virtuais, brincar com jogos e até digitar, usando um teclado virtual.
A colega Fátima não está conseguindo postar neste blog, já reenviei várias vezes o convite e tentei ajudá-la, mas o problema continua. Recebi por email uma postagem sua sobre as tecnologias assistivas e estou publicando:
"Tecnologias Assistivas e uma ação política positiva Ao analisar os textos sugeridos pelas profª e colegas, fiquei curiosa em saber algumas ações práticas e procurei acessar sites voltados à cidadania. Para minha felicidade, encontrei algumas ações políticas positivas para as pessoas com necessidades especiais. Vou destacar a acessibilidade do portal da Câmara dos Deputados: programa que lê em voz alta tudo o que está escrito na tela do computador - DosVox, que pode ser copiado na página da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): www.ufrj.br/servicos. Também orientações pela UFRGS. Existem também outros equivalentes disponíveis no mercado. Ah, e o computador deve estar equipado com sistema multimídia. Dessa maneira, o usuário pode navegar no site usando a tecla TAB no lugar do mouse.Vale a pena conferir:http://www.plenarinho.gov.br/camara/Reportagens_publicadas/camara-mais-perto-dos-deficientes-visuais

TAs para pessoas com necessidades especiais.





O endereço acima foi apresentado e aprovado no fórum de discussão de nosso grupo como material adequado para nos trazer mais informações sobre tecnologias assistivas em geral.


Disponibilizei neste espaço para compartilhar as informações com os demais colegas.


Temos muito a aprender sobre o assunto: "Tecnologias Assistivas para Pessoas Especiais".


superdotados - site: avaliação, identificação, filmes

Ao me deparar com o site acima descobri mais algumas informações sobre o perfil, problemas de interação e sugestões de como lidar com crianças superdotadas.
Há uma lista de filmes atinentes ao assunto com as fichas técnicas e comentários sobre os mesmos.
Para quem tem curiosidade e interesse sobre o assunto da inclusão de pessoas com necessidades especiais resta descobrir tecnologias assistivas para os mesmos.
Mas, na prática, como poderá ocorrer um atendimento inclusivo na sala de aula, para todos os alunos, em uma mesma turma sendo alguns com necessidades especiais?

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Silvana Silveira

Solicitado por e-mail para ser adicionado.

NECESSIDADES ESPECIAIS - SUPERDOTADOS

Tenho interesse em saber mais sobre o atendimento de crianças superdotadas e em aprender a lidar com as necessidades especiais das mesmas.Seus talentos merecem atenção e o despertar deles deve ser um processo lindo!
Inimaginável!
Adoraria saber e aprender mais a respeito.
Descobri algumas informações no endereço registrado acima.
Há alguns endereços de órgãos que lidam com esse perfil de indivíduos.
Conbrasd (Confederação Brasileira para Superdotação - www.conbrasd.com.br).
Retirado do artigo do jornal acima linkado destacamos para aprofundar nossas pesquisas:
"Segundo informações do Ministério da Educação (MEC), foram investidos R$ 2 milhões na criação dos
Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S).
Cada núcleo atenderá diretamente cerca de 60 alunos por ano."
"A maioria dos estudiosos da genética comportamental concorda com o papel que a hereditariedade assume nas diferenças intelectuais.
É evidente que outros fatores, como o ambiente, são fundamentais, mas aquilo que parece assumir um papel mais decisivo refere-se à genética",
diz a pedagoga Dora Cortat Simonetti, sócia-fundadora e membro do conselho técnico da Associação Brasileira para Altas Habilidades/Superdotados (www.altashabilidades.com.br).
Segundo ela, o desenvolvimento das ciências neurológicas trouxe avanços nos estudos do cérebro dos superdotados.
"As varreduras por tomografia computorizada por emissão de pósitrons (PET) mostram que, quando as pessoas com alto QI são envolvidas em tarefas de exigências cognitivas, seus cérebros parecem usar mais eficientemente a glicose nas áreas específicas para a tarefa, o que não acontece com aquelas com menor pontuação", diz.
Segundo o neurocirurgião Joel Augusto Ribeiro Teixeira, presidente da Mensa Brasil
(www.mensa.com.br) --sociedade formada por pessoas de alto QI--, trata-se de um campo recente e difícil de pesquisar.
"A explicação mais simplista é que ocorra um maior número de sinapses, ou interligações entre os neurônios, no cérebro dos superdotados", diz.
Segundo Teixeira, não se sabe ao certo qual fator --a genética ou o ambiente-- é mais importante no desenvolvimento da superdotação.
"A gente nota que a hereditariedade é muito importante.
Por outro lado, pais mais inteligentes tendem a dar melhores opções ao filho, a explicar mais coisas para ele.
Por isso, as coisas não são tão claras", afirma.

sábado, 21 de abril de 2007

PAs RELATO: NECESSIDADES ESPECIAIS

Este texto relata experiências de sucesso com o desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem com crianças com necessidades especiais em Portugal.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Olá colegas

Colegas a mais ou menos 2 duas semanas mandei um e-mail para vocês sobre deficiência visual e tecnologias assistivas entre outros assuntos. Somente a Eloice me respondeu. GOSTAIRA DE SABER SE VAMOS PUBLICAR AQUI? Se vocês leram e o que acharam?
Os links que disponibilizados por vocês são muito bons obrigado.
Gelci acho o "proposta " da pesquisa boa como colocaste .
Até logo,
Giovana

segunda-feira, 16 de abril de 2007

conceito - TA

Esse site apresenta a conceituação de Tecnologias Assistivas.

Tópicos p/nossa pesquisa

Respondi hoje o e-mail da prof .Márcia com endereço deste blog.Concordo com a Eloice em estabelecermos alguns tópicos para nossa pesquisa. Que tal colocarmos algumas certezas e dúvidas que temos:
- As tecnologias assistivas são fundamentais para a inclusão dos pnee (portadores de necessidades educativas especiais) nas escolas.
- O que são e quais as principais tecnologias assistivas mais conhecidas no atendimento dos portadores de necessidades educativas especiais?